Organismos ocupam o que são chamados de nichos. Um nicho inclui o espaço físico em que eles vivem, como eles usam os recursos que estão nesse espaço e como eles interagem com outros organismos nesse espaço. A interação entre organismos dentro ou entre nichos sobrepostos pode ser caracterizada em cinco tipos de relacionamentos: competição, predação, comensalismo, mutualismo e parasitismo. Os três últimos subtipos são classicamente definidos como relações que exibem simbiose, mas a predação e a competição também podem ser consideradas como formas de simbiose. A simbiose refere-se a uma relação próxima na qual um ou ambos os organismos obtêm um benefício.
Concorrência e Predação
A predação é quando um organismo come outro organismo para obter nutrientes. O organismo que é comido é chamado de presa. Exemplos de predação são corujas que comem ratos e leões que comem gazelas. Competição é quando indivíduos ou populações competem pelo mesmo recurso e podem ocorrer dentro ou entre espécies. Quando os organismos competem por um recurso (como alimentos ou materiais de construção), isso é chamado de competição consumista ou exploradora. Quando eles competem por território, isso é chamado de competição por interferência. Quando eles competem por um novo território, chegando lá primeiro, é chamado de competição preventiva. Um exemplo é leões e hienas que competem por presas.
Comensalismo
O comensalismo é uma relação na qual um organismo se beneficia enquanto o outro não é ajudado nem prejudicado. Exemplos são cracas que crescem em baleias e outros animais marinhos. A baleia não ganha nenhum benefício da craca, mas os cracas ganham mobilidade, o que os ajuda a fugir dos predadores e estão expostos a oportunidades de alimentação mais diversificadas. Existem quatro tipos básicos de relacionamentos comensais. O comensalismo químico ocorre quando uma bactéria produz uma substância química que sustenta outra bactéria. Inquilinismo é quando um organismo vive no ninho, na toca ou na morada de outra espécie. Metabiose é comensalismo em que uma espécie é dependente do outro para sobrevivência. A forsea é quando um organismo se liga temporariamente a outro organismo para fins de transporte.
Parasitismo
Parasitismo é uma relação na qual um organismo se beneficia e o outro organismo é prejudicado, mas nem sempre morto. O organismo que se beneficia é chamado de parasita, e o que é prejudicado é o hospedeiro. O parasitismo é diferente do parasitismo, que é quando o hospedeiro é sempre morto, como quando um organismo põe seu ovo dentro de outro organismo que é posteriormente ingerido pelos filhotes. Parasitas podem ser ectoparasitas - como carrapatos, pulgas e sanguessugas - que vivem na superfície do hospedeiro. Parasitas também podem ser endoparasitas - como vermes intestinais - que vivem dentro do hospedeiro. Endoparasitas podem ser categorizados em parasitas intercelulares, que vivem no espaço entre as células, ou parasitas intracelulares, que vivem dentro das células. Há também algo chamado hiperparasitismo, que é quando um parasita é infectado por outro parasita, como um microorganismo que vive em uma pulga, que vive em um cão. Por fim, um relacionamento chamado parasitismo social é exemplificado por uma espécie de formiga que não tem formigas operárias, vivendo entre outras espécies de formigas que usam os trabalhadores da espécie hospedeira.
Mutualismo
Mutualismo é uma relação em que ambas as espécies se beneficiam. Padrões de interação mutualizista ocorrem em três formas. Oblutar mutualismo é quando uma espécie não consegue sobreviver à parte da outra. O mutualismo difuso é quando um organismo pode viver com mais de um parceiro. O mutualismo facultativo é quando uma espécie pode sobreviver sozinha sob certas condições. Além disso, os relacionamentos mutualistas têm três propósitos gerais. O mutualismo trófico é exemplificado nos líquenes, que consistem em fungos e algas ou cianobactérias. Os parceiros dos fungos fornecem açúcar da fotossíntese e os fungos fornecem nutrientes da digestão da rocha. O mutualismo defensivo é quando um organismo fornece proteção contra predadores, enquanto o outro fornece alimento ou abrigo: um exemplo são formigas e pulgões.
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